Segunda temporada da série “The Walking Dead” estreia
bem nos Estados Unidos e aspira bons ares na liderança da audiência

"The
Walking Dead", da AMC, foi para a liderança do ranking no horário nobre
americano, deixando para trás "The X Factor" (Sony, 4,2 milhões entre
adultos de 18-49), "Desperate Housewives" (ABC, 3,4 mi) e "CSI:
Miami" (CBS, 3 mi).
A série também foi muito
bem nos segmentos de público entre 18 a 49 anos e 25 a 54 anos, com
respectivamente 4,8 milhões e 4,2 milhões. A exibição e a reprise tiveram um
total de 11 milhões de telespectadores.
No Brasil, o
seriado foi ao ar pelo Canal Fox – São Paulo, em meados de outubro, após um ano
de ansiosa espera dos fãs. “The Walking Dead” é baseado nos HQs e exibe um
mundo pós-apocalíptico devastado por uma epidemia que transforma as pessoas em
zumbis famintos por carne humana.
Na história,
Rick Grimes (Andrew Lincoln), é um policial apaixonado pelo trabalho, e após
acordar de um coma em um hospital abandonado, encontra um mundo totalmente
diferente do que tinha deixado. Correndo perigo e sem saber ao certo o que
estava acontecendo, Rick, saí em uma busca desesperada pela família: sua
esposa, Laurenn (Sarah Wayne Callies), e seu pequeno filho, Carl (Chandler
Riggs). Depois de ser perseguido por

Em entrevista,
o Diretor de Marketing do Canal Fox - SP, Marcello Braga, explica que a
adaptação dos quadrinhos para a TV é válida, desde que o conteúdo seja rico: “Uma boa história sempre será uma boa
história, seja ela originária de HQs, do cinema, de um livro, etc.” Segundo
Marcello, o conteúdo de um HQ é sempre grande pela facilidade da produção e diz
também que a sua adaptação TV pode ser boa: “[...]
a oferta de bons conteúdos no formato HQ é vasta, basicamente porque é muito
mais fácil produzir uma HQ do que um filme ou o piloto de uma série. Por isso,
a oferta é imensa e é mais fácil encontrar coisas boas. Além disso, a HQ, ao
contrário de um livro ou de um roteiro – já traz uma proposta visual, o que
facilita a adaptação pra TV”, conta o executivo da Fox.
Entramos em contato com
um dos Cartunistas e Chargistas mais conhecidos do Brasil, Mauricio Ricardo,
para saber o que ele achava do sucesso e como a série significava para ele: “Acho que o melhor aspecto é a crítica
velada à sociedade atual, onde as pessoas estão constantemente se trancando e
vivendo com medo do inimigo externo. Os zumbis, em minha opinião, representam
os criminosos, a violência no trânsito e outros perigos da vida moderna.” Completa
o chargista Mauricio.
Com uma
história bem articulada, “The Walking Dead”, traz além de zumbis um universo
envolvente com os personagens, conflitos humanos e a difícil convivência com
pessoas estranhas tendo que ser manter unidas para a
sobrevivência do grupo. Uma trama que chega a 11 milhões de telespectadores. “Os conflitos humanos são determinantes para
o sucesso da série. No fundo, não é uma série sobre zumbis, mas sim sobre esses
conflitos.” Completa o Diretor de Marketing, Marcello
Braga.
Por: Renato Cavalcante
Por: Renato Cavalcante
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