Segunda temporada da série “The Walking Dead” estreia
bem nos Estados Unidos e aspira bons ares na liderança da audiência
Com um sucesso superior da
primeira temporada, estreou nesse mês de outubro, nos Estados Unidos, a série
“The Walking Dead”. A produção teve 7,3 milhões de espectadores, estabelecendo
um novo recorde no universo da TV a cabo americana. A première da segunda
temporada teve um aumento de 38% no total de telespectadores em relação à
temporada anterior.
"The
Walking Dead", da AMC, foi para a liderança do ranking no horário nobre
americano, deixando para trás "The X Factor" (Sony, 4,2 milhões entre
adultos de 18-49), "Desperate Housewives" (ABC, 3,4 mi) e "CSI:
Miami" (CBS, 3 mi).
A série também foi muito
bem nos segmentos de público entre 18 a 49 anos e 25 a 54 anos, com
respectivamente 4,8 milhões e 4,2 milhões. A exibição e a reprise tiveram um
total de 11 milhões de telespectadores.
No Brasil, o
seriado foi ao ar pelo Canal Fox – São Paulo, em meados de outubro, após um ano
de ansiosa espera dos fãs. “The Walking Dead” é baseado nos HQs e exibe um
mundo pós-apocalíptico devastado por uma epidemia que transforma as pessoas em
zumbis famintos por carne humana.
Na história,
Rick Grimes (Andrew Lincoln), é um policial apaixonado pelo trabalho, e após
acordar de um coma em um hospital abandonado, encontra um mundo totalmente
diferente do que tinha deixado. Correndo perigo e sem saber ao certo o que
estava acontecendo, Rick, saí em uma busca desesperada pela família: sua
esposa, Laurenn (Sarah Wayne Callies), e seu pequeno filho, Carl (Chandler
Riggs). Depois de ser perseguido por
centenas de zumbis em uma cidade
tomada desses “errantes”, Rick reencontra sua família com um grupo de pessoas
que também lutam pela sobrevivência. Porém, Laurenn, achando que o esposo
estava morto, começa um relacionamento secreto com o melhor amigo de Rick e
também policial, Shane Walsh (Jon Bernthal). Agora, Laureen, carrega um fardo de
culpa e tenta esconder do marido a verdade.
Em entrevista,
o Diretor de Marketing do Canal Fox - SP, Marcello Braga, explica que a
adaptação dos quadrinhos para a TV é válida, desde que o conteúdo seja rico: “Uma boa história sempre será uma boa
história, seja ela originária de HQs, do cinema, de um livro, etc.” Segundo
Marcello, o conteúdo de um HQ é sempre grande pela facilidade da produção e diz
também que a sua adaptação TV pode ser boa: “[...]
a oferta de bons conteúdos no formato HQ é vasta, basicamente porque é muito
mais fácil produzir uma HQ do que um filme ou o piloto de uma série. Por isso,
a oferta é imensa e é mais fácil encontrar coisas boas. Além disso, a HQ, ao
contrário de um livro ou de um roteiro – já traz uma proposta visual, o que
facilita a adaptação pra TV”, conta o executivo da Fox.
Entramos em contato com
um dos Cartunistas e Chargistas mais conhecidos do Brasil, Mauricio Ricardo,
para saber o que ele achava do sucesso e como a série significava para ele: “Acho que o melhor aspecto é a crítica
velada à sociedade atual, onde as pessoas estão constantemente se trancando e
vivendo com medo do inimigo externo. Os zumbis, em minha opinião, representam
os criminosos, a violência no trânsito e outros perigos da vida moderna.” Completa
o chargista Mauricio.
Com uma
história bem articulada, “The Walking Dead”, traz além de zumbis um universo
envolvente com os personagens, conflitos humanos e a difícil convivência com
pessoas estranhas tendo que ser manter unidas para a
sobrevivência do grupo. Uma trama que chega a 11 milhões de telespectadores. “Os conflitos humanos são determinantes para
o sucesso da série. No fundo, não é uma série sobre zumbis, mas sim sobre esses
conflitos.” Completa o Diretor de Marketing, Marcello
Braga.
Por: Renato Cavalcante
Por: Renato Cavalcante
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